Divulgação dos projetos selecionados: Chamada “Fortalecendo comunidades na busca por direitos socioambientais – Justiça climática e de gênero”
A Chamada de Projetos “Fortalecendo comunidades na busca por direitos socioambientais – Justiça climática e de gênero”, lançada em março, foi a primeira chamada de projetos de 2023 do Fundo Casa e agora chegou a hora de conhecermos os projetos selecionados. Foram 225 projetos recebidos de todas as regiões do Brasil, iniciativas muito relevantes e importantes, o que torna o processo de seleção desafiador.
- Foram recebidos projetos de 20 estados do Brasil
- Juntos, os 225 projetos recebidos somariam R$8 milhões
- 68% das organizações inscritas são lideradas por mulheres
- 75% dos projetos inscritos também são liderados por mulheres
O objetivo inicial da chamada era apoiar 19 projetos de até R$35 mil cada, porém foi possível uma ampliação e serão 26 projetos apoiados, somando um total de R$911.246,60 em doações diretas para organizações de base comunitária, R$241 mil a mais do que o previsto inicialmente. Os projetos selecionados estão distribuídos por 13 estados brasileiros, em sua maioria na região Nordeste do Brasil, no bioma da Mata Atlântica, mas com a presença de projetos na Caatinga, Cerrado e em transição de biomas.
A chamada contou com três eixos temáticos prioritários relacionados à justiça climática, defesa de direitos territoriais e gênero. Os projetos selecionados têm, em sua maioria, a defesa de direitos como tema principal, além do protagonismo feminino na luta socioambiental e fortalecimento da governança.
Confira os projetos selecionados:
1 | Associação de Pescadores e Pescadoras Quilombola de Graciosa | Diversidade, resistência e autonomia |
2 | Associação ANETETE da comunidade indígena Guayviry | Yvu Renopuã – Tekoha Guyvyry / (re)nascer nascentes – Tekoha Guayvyry |
3 | Marisqueiras da Barra de Mamanguape | Fortalecimento das marisqueiras da barra de Mamanguape/PB: construindo práticas emancipatórias e equidade na governança da pesca |
4 | Associação de pescadores e marisqueiras ouro do mar | Mulheres do mar: o protagonismo feminino na luta por direitos sociambientais |
5 | Articulação das Mulheres Pescadoras do Estado do Rio Grande do Norte | Nas águas da organização as mulheres pescam cidadania |
6 | Associação Escola Família Agrícola da Região da Ibiapaba – AEFARI | Florescer agroecológico: resgate histórico e cultural das sementes tradicionais para a sustentabilidade, na Serra da Ibiapaba – CE |
7 | Rede Aliança Kirimurê | Justiça climática nas águas das mulheres Kirimurê |
8 | AQPCA – Associação Quilombola dos Pequenos Produtores Rurais | BARCAS – Bússola Articuladora da Regeneração Cultural Ambiental e Social |
9 | Coletivo Jupago Kreká | Escola Viva Xukuru Ynarú da Mata |
10 | Instituto de formação e autocuidado das defensoras de território quilombola sementes de Mariele Franco | Lili: Defensoras de território quilombola, sementes de Mariele Franco – Um pacto com a luta coletiva e o legado das ancestrais |
11 | Associação Indígena Cariri do poço dantas – UMARI | “Nós, Cariris Falamos a língua das águas (Dzubukuá)”: Projeto de reflorestamento do rio Carás e suas margens |
12 | Associação dos Produtores Rurais Quilombolas de Santa Rosa dos Pretos | Protocolo de Consulta do Território Quilombola de Santa Rosa dos Pretos: resistência, organização e luta ancestral |
13 | CEMURR – Central de mulheres urbanas e rurais da região | Balaio das Negras “Caravana das Mulheres em Promoção da Saúde ambiental e defesas das Águas” |
14 | Associação Indígena Tabajara Taquara | Implementação de Energia Solar para Bombeamento de Água na Aldeia Nova Conquista Taquara – Povo Tabajara |
15 | Associação de Jovens Produtores Indígenas Tingui Boto | Agroflorestas nas aldeias |
16 | Comunidade Quilombola Vila Nova | Quilombo Vila Nova: organização e soberania na defesa do território |
17 | Instituto Irmã Dorothy | Mulheres camponesa, cuidando da mãe Terra, plantando sementes de liberdade |
18 | Grupo de Mulheres Indígenas da Aldeia Vitória – NIARAS/Tabajara | Aplicando os Saberes da Mãe Terra – ASMATA |
19 | Ilé Àse Ègbé Ìyálóde Òsún Karé Adé Omi Aró | Terreiro iguaçu: águas grandes e o feminino ancestral na luta pela justiça ambiental |
20 | Associação Quilombola São Benedito dos Produtores Rurais de Oiteiro dos Nogueiras | Juventude Quilombola Sustentável |
21 | Associação Indígena Pankararu Aroeira: Memória e Ancestralidade Indígena De Maria Faustina De Araújo e Antônia Sabina Cardoso | Mulheres Aroeira Sertaneja: Ancestralidade e Protagonismo de Mulheres Indígena Pankararu |
22 | Associação dos Agricultores Familiares Sustentáveis e Agroecológico do Bioma Caatinga – A B C Associação do Bioma Caatinga | Amanhecer na Caatinga – Alimentar Bem e Legal! |
23 | Coletivo Esperança Maria de Assessoria Popular | Curso de formação e troca de saberes entre defensoras de direitos socioambientais em territórios atingidos por barragens e mineração |
24 | Comunidade Boa Esperança | Comunidade sertaneja na luta pela preservação das sementes crioulas, dos direitos socioambientais e da justiça climática |
25 | LabHacker – Laboratório Brasileiro de Cultura Digital | Observatório do Caso Braskem |
26 | Associação de Pescadores da Barra da Lagoa – Saragaço | Cartografia Social do Território Tradicional da Pesca Artesanal na Barra da Lagoa, Florianópolis – SC |