Antes que o ano acabe, temos uma importante mensagem – Assista ao vídeo

O ano de 2023 está quase chegando ao fim. Passou rápido, não é? Mas antes do ano acabar, temos uma mensagem importante. 

Você sabia que o Cerrado foi o bioma mais devastado em 2023, se tornando o mais ameaçado do Brasil?

Considerado o berço das águas, o Cerrado abriga as nascentes de alguns dos mais importantes rios do país, como São Francisco, Tocantins e Araguaia, além de rios formadores das bacias do Amazonas e do Paraná. O bioma ocupa 24% do território nacional, mas já perdeu cerca de 50% de sua mata nativa e apenas 8,3% de seu território é protegido. 

Assista ao vídeo: Como a filantropia comunitária apoia a proteção do Cerrado, uma produção do Fundo Casa e ISPN com apoio da Rede Comuá.

O Cerrado também é rico em cultura e lar de mais de 80 diferentes povos indígenas, além de comunidades tradicionais quilombolas, extrativistas, geraizeiros, quebradeiras de coco, ribeirinhos, sertanejos, entre outras. Comunidades guardiãs de grande sabedoria, e também guardiãs deste bioma.

Proteger o Cerrado é urgente e a filantropia comunitária, feita em parceria com estas comunidades locais e tradicionais, se prova uma ferramenta eficaz para isso. Os povos do Cerrado nos mostram que é possível aliar a proteção do bioma com desenvolvimento social, por meio da valorização dos conhecimentos tradicionais e da cultura local. 

Em setembro de 2023 o Fundo Casa Socioambiental e o ISPN realizaram com apoio da Rede Comuá a mesa “Diálogos sobre a importância da filantropia comunitária na conservação do Cerrado e da cultura de seus povos”, para debater como como podemos fazer mais para fortalecer o trabalho dos povos que protegem o Cerrado.

O evento aconteceu em Brasília durante o X Encontro e Feira dos Povos do Cerrado e fez parte da programação do Mês da Filantropia que Transforma. Estiveram presentes diversos representantes de comunidades tradicionais, organizações da sociedade civil, órgãos governamentais e representantes do sistema filantrópico nacional e internacional.

Entre os principais temas debatidos no evento esteve a falta de recursos para os povos do Cerrado. Mesmo diante das ameaças também sofridas por importantes biomas como Amazônia e Pantanal, não podemos esquecer do nosso berço das águas. 

Esperamos que em 2024 o mundo tenha um olhar mais cuidadoso para o Cerrado e seus povos e que mais recursos e apoios sejam mobilizados de todos os setores da filantropia nacional e internacional, do investimento social privado e também de todas as esferas do poder público, para a proteção desse bioma.

Boas festas e viva o Cerrado e seus povos!!!