CONSELHO DELIBERATIVO

O Conselho Diretor do Fundo Casa trabalha de forma voluntária e dedicada, com o objetivo de contribuir efetivamente para o fortalecimento da agenda socioambiental sul-americana. O grupo avalia as entidades a serem beneficiadas de maneira articulada e coordenada, o que garante uma distribuição mais abrangente do financiamento. Todos os membros do Conselho são notadamente experientes, com reconhecimento nacional e internacional por sua liderança no campo socioambiental.

Integrantes

Renato Cunha

Presidente do Conselho Deliberativo - Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá)

Renato Cunha é formado em Engenharia Mecânica (Pontifícia Universidade Católica/RJ – 1972), especialista em Planejamento para o Desenvolvimento (University College of London – 1979), Direito Comparado do Meio Ambiente (Universidade Metodista de Piracicaba – 1981), Administração de Recursos Ambientais (Seplantec – BA – 1981) e Economia da Energia (COPPE/UFRJ – 1984). Renato participou da criação do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS), da Rede Brasileira da Justiça Ambiental e da Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA), tendo assumido a coordenação nacional desta última entre 2000 e 2003. Além de permanecer nestes coletivos, integra o GT Energia/FBOMS, a Rede Brasil de Instituições Financeiras Multilaterais, a Rede Mangue Mar e a Coalizão SOS Abrolhos, entre outros.

Selma dos Santos Dealdina

Vice-Presidente do Conselho Deliberativo - Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ

Formada em Serviço Social, Selma é natural do Sapê do Norte, comunidade Angelim III em São Mateus - ES. Selma é Secretaria Executiva da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas), Conselheira Suplente de Igualdade Racial no ES e Conselheira Titular Cultura no ES. Equipe de Organização da Marcha das Mulheres Negras 2015, no Núcleo Impulsor do ES. Coletivo Nacional de Mulheres Quilombolas da CONAQ.

Severiá Maria Idioriê Xavante

Líder indígena

Severiá é da etnia Karajá, nascida na Ilha do Bananal. Aos 7 anos foi adotada por uma família cristã de educadores da cidade de Goiânia, o que a influenciou. Apesar de estar longe de seu povo, sempre manteve a intenção de voltar, e o interesse em fortalecer seu conhecimento sobre a cultura de seu povo e outros povos indígenas. Tão pronto foi possível, se envolveu em grupos de estudos indígenas na sua universidade, e começou a trabalhar com vários povos da região. Eventualmente, conhecendo um projeto na PUC de Goiás, também conheceu seu futuro marido, Cipassé Xavante, filho de caciques e pagés de seu povo, o que então fez com que ela se envolvesse muito profundamente com toda a vida desse povo. Severiá esteve envolvida em vários projetos de fortalecimento e manutenção cultural do povo Xavante, se aprofundando nos temas de educação indígena. Fez parte do projeto Centro de Pesquisa Indígena da União das Nações Indígenas de 88-94, que levou a reserva de Pimentel Barbosa vários projetos de recuperação de rios, fauna, flora e medicinas tradicionais.

Possui graduação e Licenciatura Letras Modernas Inglês Português pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (1986). Atualmente é professora - Escola Estadual Indígena Etenhiritipá - SEDUC. Especialista em Educação Escolar Indígena pela UNEMAT/Barra do Bugres. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Escolar Indígena. Mestre em Educação na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Cuiabá. Linha de Pesquisa: Movimentos Sociais, Política e Educação Popular.

Iremar Ferreira

Diretor do Instituto Madeira Vivo

Iremar Antonio Ferreira, educomunicador popular e atua desde 1988 na defesa e promoção de direitos. Atualmente é diretor do Instituto Madeira Vivo, membro do Fórum Social Pan-Amazônico - FOSPA e do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental - FMCJS na luta pela justiça socioambiental. Articula o Comitê de Defesa da Vida Amazónica na bacia do Madeira- COMVIDA, Brasil e Bolívia. Graduado em História e mestrado em desenvolvimento regional e meio ambiente.

Mércia Silva

Diretora Executiva da ESG Fractal - Direitos Humanos em Cadeias Produtivas

Formada em Ciências Sociais e com Mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), como Fellow do Departamento de Estado Norte Americano e Fulbright. Possui ampla vivência na condução de pesquisas de campo com foco em temas trabalhistas. Sua luta pessoal e profissional é eliminar o trabalho escravo no Brasil. Durante 8 anos foi Diretora Executiva & Relações Governamentais da InPACTO, organização sem fins lucrativos que busca mobilizar empresas (públicas e privadas), dos diversos setores, a fim de prevenir e erradicar o trabalho escravo e infantil em cadeias produtivas. Atualmente, Mércia é Diretora Executiva da ESG Fractal, uma empresa focada em direitos humanos em cadeias produtivas.

Elionice Sacramento

Associação de Pescadoras/es Artesanais e Quilombolas de Conceição de Salinas

Elionice Conceição Sacramento é uma mulher preta, da raça de Filomena. É pescadora de profissão, tradição e por decisão política, como gosta de afirmar. Militante da Articulação Nacional das Mulheres Pescadoras e do Movimento de Pescadoras e Pescadores, compõe a coordenação da Associação de Pescadoras/es Artesanais e Quilombolas de Conceição de Salinas. Mestra no Saber Tradicional e em Sustentabilidade junto Povos e Terras Tradicionais pela UnB e doutoranda em Antropologia. Sacramento é autora do Livro "Da Diáspora Negra ao Território de Terra e Águas - Ancestralidade e Protagonismo de Mulheres na Comunidade Pesqueira e Quilombola Conceição de Salinas/BA" e coautora de outras como "Salinas, o mar, a lama e a vida".

Laura Yawanawa

Diretora Executiva da Associação Sociocultural Yawanawá - ASCY

Laura Yawanawa é uma líder indígena com raízes zapotecas e mixtecas na região de Oaxaca, no México. Ela é graduada em relações internacionais, com especialização em assuntos políticos dos povos indígenas. Atuou como Diretora Executiva do South and Meso-American Indian Rights Center em Oakland, Califórnia, onde trabalhou incansavelmente pelos direitos dos povos indígenas em toda a América Latina. Laura co-fundou organizações para apoiar os povos indígenas, incluindo o Instituto Nawa e a INIYA (Aliança Indígena e Não Indígena). Ela também trabalhou para o Instituto de Mudanças Climáticas do Estado do Acre, organizando workshops em comunidades indígenas para conscientizá-las sobre as mudanças climáticas e os serviços ambientais. Há 17 anos trabalha em prol do povo Yawanawá e é Diretora Executiva da Associação Sociocultural Yawanawá - ASCY.

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